12 setembro 2011

Ciclistas contrabandistas?


Neste domingo, 11 de setembro, a galera do pedal encarou um pedal até Aceguá, formando dois grupos de pedalada com um bom número de ciclistas, já que a galera do Pampedal também encarou um treininho. Maurício, Luize, Ivo, Arnaldo, Goreti, Loriza, César, Cristina, Marcelo Marçal, Karla e Marcelo participaram desta ida à Aceguá e trouxeram muitos alfajores e doce de leite em suas mochilas. heheihas


Uma bicicletada especial


Americana cria ONG que gera renda para viúvas afegãs


O marido de Susan estava em um dos aviões que foi atirado contra as Torres Gêmeas.
Quando se é jovem, talentoso, apaixonado; quando se tem um bom emprego, família, uma vida perfeita. Perder o primeiro dia de aula do filho de 4 anos parece ser a pior coisa que pode acontecer. Naquele 11 de setembro, David escreveu um bilhetinho para o filho Ben, saiu de casa, no subúrbio de Boston, e embarcou no vôo 11 da American Airlines. 
“Minha reação foi de um sofrimento absoluto. Uma tristeza que tomou conta de mim. E de raiva. Eu tinha dois filhos, estava grávida. E sofrendo tanto que não consegui ver a enormidade da tragédia”, conta Susan Retik, viúva de David.
Dez anos depois, Susan vive na mesma casa. Sobre a lareira, uma placa feita da coluna de aço das torres. Mas os três filhos agora têm uma irmãzinha, ela se casou de novo. O grande recomeço foi ver além do inimigo.



A resposta americana aos ataques foi invadir o Afeganistão. Naquele país, sob o regime dos talibãs, Bin Laden treinava terroristas e pregava o ódio. Com os soldados americanos, foram jornalistas. E foi pela televisão que Susan conheceu a realidade dos afegãos.

Susan fundou uma ONG para financiar programas de criação de renda para viúvas afegãs: “Eu queria ajudar essas mulheres como eu fui ajudada. Muitos estranhos me ajudaram porque se viram no meu lugar. Eu me vejo no lugar dessas viúvas afegãs. Se você só vê as diferenças, eu sou judia, elas muçulmanas; eu tenho faculdade, elas não estudaram; é fácil ser indiferente. Mas veja as semelhanças: somos mulheres, mães, tentando criar nossos filhos. Isso é universal, é humano”, diz Susan. 



No começo, um contratempo: a parceira local da ONG foi sequestrada pelos talibãs, e nem assim o trabalho parou. Susan já foi Afeganistão para conhecer os projetos: “Encontrar essa mulheres, ouvir suas histórias, conversar, comer e tomar chá juntas, trouxe a realidade delas para perto de mim”, afirma.

Ser viúva no Afeganistão é terrível. Para começar, a mulher é propriedade da família do marido, que pode obrigar ela a casar com outra pessoa sem querer. Mas, às vezes, isso não acontece porque ela é mal vista, por já ter sido ‘usada’. Muitas vezes, ela é abandonada, porque a família não quer sustentá-la.

Perder a guarda dos filhos, ser obrigada a casar com um cunhado, sem direito a herança, ser maltratada para sempre. Várias mulheres viveram essa experiência só por serem viúvas. Zuleiha é uma delas. Ela conta que o marido foi morto pelo Talibã, mas que agora ela não tem mais que implorar por ajuda, não tem mais que mendigar.

O trabalho dela foi criado por uma organização chamada Ahzu, que quer dizer esperança. Razia Jan, uma afegã-americana, é a fada madrinha, a locomotiva, a força por trás de tudo. As mulheres não sabiam sequer contar dinheiro. No Afeganistão, de cada duas mulheres, uma é analfabeta. No projeto, elas aprendem a ler e escrever, e é obrigatório.

Pode parecer bobagem, ainda mais no Brasil, mas a revolução na vida dessas mulheres é a possibilidade de lavar roupa com conforto. Tem água quente, água fria, tanques arrumados, tudo quentinho, porque seis meses do ano, neva no Afeganistão. A proteção de um teto, água em abundancia sem estar gelada, possibilidade de banho com sabão é uma transformação enorme na vida delas.

E perto de lá, por trás de um alto muro de pedra, existe outra realidade. Razia Jan conta que construir algo desse tipo é enorme investimento em dinheiro, mas também emocional, porque muda a vida das pessoas.

Ao lado do local, ela mandou fazer um playground para os filhos das mulheres. Para a criançada, é a primeira vez que conhecem algo assim. Todo dia fica cheio.

No meio dessa alegria, se vê uma garota do lado de fora levando um filho. Mais de 60% das afegãs casam com menos de 16 anos. Muitas com 12, 13 anos. São crianças que queriam estar nos brinquedos, mas são obrigadas a casar cedo.

Tudo no país é uma exceção. No Afeganistão, ser menina, mulher, viúva, em tempos de guerra ou de paz, ainda é uma condenação.

Sexta-feira, 6h: um grupo de ciclistas liderado por Susan se reúne em Nova York, diante do Marco Zero. Ao lado dela está o novo marido: “Há uma cratera aberta em nossos corações. O bem é mais forte do que o mal, não podemos esquecer que há muitas vidas a serem resgatadas”, diz Susan.

Os projetos financiados pela ONG fundada por Susan já transformaram as vidas de 10 mil mulheres no Afeganistão. Mas isso ainda é pouco: são dois milhões de viúvas no país devastado por guerras nas últimas três décadas. Por isso os 10 anos dos atentados são comemorados por elas de uma maneira que vai muito além de lembrar das vítimas.

Uma bicicletada de Nova York a Boston. São três dias e 350 quilômetros arrecadando dinheiro: “Muita gente pensa que, porque eu faço isso, eu não tenho raiva. Eu tenho. Mas não culpo uma religião, um país inteiro pelas ações de uns poucos. O povo afegão não é mau. Há grupos do mal”, afirma Susan.

Mas isso não significa perdão: “Não. Eu não perdoo Osama Bin Laden, não perdoo os terroristas que não tinham nenhuma consideração pela vida. Mas não vou deixá-los decidir se sinto ódio ou não”, afirma.

Para Susan, esse é o verdadeiro combate ao terrorismo: “Essa guerra não pode ser vencida com armas. Você não pode obrigar o mundo a ser seu amigo. Mas você pode ser amigo do mundo. Quero que as mulheres alcançadas pelo nosso trabalho saibam que isso vem dos Estados Unidos. Não do governo ou das grandes empresas, mas gente de todo tipo que realmente quer que elas tenham uma vida melhor”, diz Susan.



Fonte: Programa Fantástico (Rede Globo)



Copa União de MTB passa por São Gabriel

A cidade de São Gabriel recebeu neste domingo, 11 de setembro, mais uma das etapas válidas pela Copa União de Mountain Bike 2011. Atletas do sul do estado e Uruguay participaram do evento que teve um circuito de 11 km com 5 voltas para as categorias principais.


Confira abaixo a classificação completa desta etapa, onde tivemos a participação de apenas dois atletas bageenses, que estão destacados em vermelho:


FEMININA
1º- LARISSA SARTURI -SANTA MARIA

CAT. ESTREANTE
1º- TIAGO VON ENDE- ALEGRETE; 

2º- CESAR PRETO - DOM PEDRITO; 
3º- MASTERSOM SANTOS- ALEGRETE; 
4º- DELMAR FREITAS -CAÇAPAVA; 
5º- TULIO GARRAGORRI- LIVRAMENTO; 
6º- BRUNO CARDOSO- SANTA MARIA; 
7º- MARIO CARDOSO- DOM PEDRITO;


CAT. JUVENIL
1º- JUNIOR CARVALHO- DOM PEDRITO

CAT. JUNIOR
1º- LUCAS RAFAEL CASTRO- ALEGRETE; 

2º- RENAN LEITE- DOM PEDRITO; 
3º- ERLAN AITA- ALEGRETE.

CAT. SUB 23
1º - VINICIUS GOES- CAÇAPAVA; 

2º - DION CARREIRA- DOM PEDRITO.

CAT. SUB 30
1º- FABIANO SANTANA- LIVRAMENTO; 

2º- JUAN CHAVES - DOM PEDRITO; 
3º- ALLENDE BUENO - CAMAQUÃ; 
4º- ROBSON GARCIA - ALEGRETE; 
5º- JOSE HENRIQUE PAZ- LIVRAMENTO; 
6º- EVERSON DA SILVA- SÃO GABRIEL; 
7º - TIAGO CAVALCANTE- CANDIOTA

CAT. MASTER A
1º- ELIZANDRO FERNANDES - LIVRAMENTO; 

2º- NEI EDGAR PRESTES- ALEGRETE; 
3º- PAULO AUGUSTO GOMES- DOM PEDRITO; 
4º- SILVIO PRATES - SÃO GABRIEL; 
5º- ALVARO ALBORNOZ- LIVRAMENTO; 
6º- CARLOS HENRIQUE CALUNGA - RIO GRANDE; 
7º- GUSTAVO CUNHA -BAGE 
CAT. MASTER B
1º- LINDOMAR MARTH - CAPÃO DO LEÃO; 

2º- VALDENIR BACKAUS - CAMAQUÃ; 
3º - CARLOS BARCELOS - PELOTAS; 
4º- RICARDO COSTA - RIO GRANDE; 
5º- SALVADOR COSTA - RIO GRANDE ; 
6º- ALTAIR TEIXEIRA - CANDIOTA

CAT. MASTER C
1º- SILVIO PRATES - ROSARIO; 

2º- PAULO ROBERTO REGERT- BAGE; 
3º- JESUS BUENO- DOM PEDRITO; 
4º- WALDEMAR FAGUNDES - CANDIOTA

CAT. INFANTIL
1º - EDUARDA NOGUEIRA- SÃO GABRIEL; 

2º- ZÉ LEAL- SÃO GABRIEL; 
3º- LUAN CERDA- SÃO GABRIEL; 
4º- IZADORA NOGUEIRA- SÃO GABRIEL.

CAT. KIDS
1º- JOÃO TORRES - SÃO GABRIEL; 

2º- LETICIA COSTA- SÃO GABRIEL; 
3º- BEATRIZ COSTA- SÃO GABRIEL; 
4º- MATEUS TORRES - SÃO GABRIEL.

CATEGORIA LOCAL
1º- DIEGO RODRIGUES- SÃO GABRIEL; 

2º- CELSO MARTINS- SÃO GABRIEL; 
3º- JONATHAN SILVEIRA- SÃO GABRIEL; 
4º- LUCIANO MORENO- SÃO GABRIEL; 
5º- GERSON MOURA- SÃO GABRIEL; 
6º- RUI CARLOS VIEIRA- SÃO GABRIEL

CAT. ELITE
1º- MARCELO LEON - DOM PEDRITO; 

2º- OSEAS LIMA - ALEGRETE; 
3º- DIEGO ALVES - SANTA MARIA; 
4º- LUCIANO MACEDO - RIO GRANDE ; 
5º- DANIEL ALMEIDA- SÃO GABRIEL; ; 
6º- LIZANDRO NOBRE - PELOTAS; 
7º-LUCIANO MEDINA - SANTA MARIA; 
8º- PAULO OLARTE - ALEGRETE. 



A próxima etapa terá seu circuito montado na cidade de Pelotas no mês de novembro e será a grande final com a decisão dos títulos 2011.


Fonte: Equipe Bike Mania



Enduro de Regularidade

Os pilotos Flavio da Rosa e Adão Freitas, participaram neste domingo, 11 de setembro, de mais uma etapa do Campeonato Gaúcho de Enduro de Regularidade, desta vez na cidade de Ivoti. Formando a dupla Ciclo Regert 01, e participando na Categoria Elite, Flavio e Adão ficaram com a 4ª colocação na etapa.


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