13 março 2012

Nove motivos para pedalar


  Nada melhor que conviver em um ambiente de amigos, pensamentos positivos, alegrias e gente nova aparecendo em cada pedal marcado ou combinado através do facebook, blog ou confirmado em tantos eventos anuais aqui de nossa região, exemplo disso está no texto abaixo, que foi extraído do site "Pedale por um mundo livre" que descobri hoje através de dica da ciclista Antonella Gifoni, com ótimas dicas sobre fotografia, ciclovias e roteiros da região de Curitiba, vale dar uma conferida. 

Pedalada do Batom no trevinho da Urcamp. 

Dê uma de cachorro perdido
  Quando seu cachorro foge, ele não escolhe as ruas de maior movimento. Simplesmente se enfia no primeiro beco ou rua que aparecer. Faça o mesmo, vire onde não entraria normalmente e descubra mais do seu bairro e da sua cidade.

Uma nova pessoa
  A bike não só modela o corpo ou ajuda a emagrecer, ela faz você se sentir criança novamente, o que melhora, e muito, o humor.

Novos amigos
  Procure um clube ou grupo de ciclistas perto de você. Você fará novos amigos. Para isso o Bikers Brasil  ajuda muito, basta pesquisar por cidade na seção de Membros ou na seção de Grupos. Tem muita gente por lá

Velhos amigos
  Reuna os velhos amigos para um pedal de fim de semana. Escolha uma rota que passe ou termine num restaurante legal e faça tudo acabar em festa.

Atalhos
  Seja um louco por atalhos. Vire à direita ou à esquerda sem perguntar por que. Com um GPS ligado não há o que temer em ficar perdido, basta acionar o track back para caso não ache uma nova rota.

Disco Voador
  Se você achar que viu algo estranho no ar, não tenha dúvidas, ligue a câmera e corra atrás do OVINI. Você pode aparecer no Fantástico como o Henrique Barduco (membro do Bikers) que postou um vídeo de ETs na net.

Paz interior
  Sua esposa esta a reclamar como uma maritaca sobre algo que você fez ou deveria fazer. Dê um tempo a ela para que possa respirar, saia para pedalar. Quando você voltar, o seu espírito estará bem mais leve e ela já terá tido tempo para respirar, repensar o assunto, e aí, só te dar um resumo da coisa.

O velho Domingão
  Lembra daqueles domingos onde tudo parecia parar? Quando era tranqüilo dar uma voltinha para curtir a tranqüilidade? Hoje isso é quase impossível em grandes cidades. As ruas estão cheias de gente estressada para ir a um cinema ou mesmo um restaurante.
Pegue sua bike e vá na direção contrária. Cidadezinhas ao redor ainda tem aquele Domingão tranqüilo. Indo de bike você ajuda a manter o mesmo ritmo e silêncio. Isso sem contar que ira economizar muita grana.

Uma vista melhor
  Conhecer um local pedalando é a melhor maneira de achar um visual diferente de um mesmo lugar. Primeiro que sobre duas rodas podemos chegar aonde veículos não chegam. Segundo, dá tempo de ver tudo ao nosso redor. E, por fim, dá pra parar onde você quiser. Procure novos visuais.

Adriana Nascimento ganha destaque no site UCI

   Na semana da mulher, o principal site do ciclismo mundial, União Ciclística Internacional, órgão que comanda e define as regras à todas as modalidades, destacou uma mountain biker brasileira, Adriana Nascimento. 
  Confira abaixo a tradução da matéria, ou acesse o link original: http://www.uci.ch.

Hoje, dia 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher. Para marcar essa ocasião, escolhemos descrever uma das milhões de mulheres ao redor do mundo que defendem a causa do nosso esporte. Apresentamos a mountain biker brasileira Adriana Nascimento.
“Capacite as Mulheres do Campo – Fim da Fome e da Pobreza” é o tema da Unesco desse ano para o Dia Internacional das Mulheres. Embora Adriana Nascimento não tenha sofrido os efeitos da fome quando criança, nem sempre foi fácil a sua vida na região montanhosa de Campos do Jordão, no Estado de São Paulo.
Adriana Nascimento - Vertical
Arquivo da atleta
Depois de um começo modesto no mundo do mountain bike na adolescência, Adriana ganhou 12 títulos nacionais (nove de cross country, um de marathon e um de downhill). Ela foi a quarta colocada no Mundial Júnior de Mountain Bike em 1994 e campeã Pan-Americana de mountain bike em 1997. Aos 35 anos, Adriana é treinadora e pretende devolver ao esporte tudo o que conquistou por meio dele.
“Começar a correr bem cedo me capacitou e me deu confiança para buscar uma vida melhor, a lutar por aquilo que eu queria. Por conta do mountain bike eu saí de minha cidade, fiz faculdade de Educação Física, viajei o mundo e experimentei diversas culturas”, conta.
“Quando eu era criança, minha bike era o meu meio de transporte e o meu brinquedo favorito. Eu ia para a escola de bike e tenho usado minha bicicleta para conhecer novos lugares desde quando eu tinha sete anos”.
Mas quando Adriana era um pouco mais crescida, na época em que ajudava seu avô num pequeno comércio atrás da casa onde ela moravam, a futura campeã ganhou sua primeira mountain bike. A modalidade estava começando a crescer no Brasil e Adriana imediatamente ficou fascinada com os mountain bikers que apareciam para comer e beber por ali.
Meu avô percebeu o quanto eu gostava daquele estilo de vida dos bikers e me deu uma mountain bike bem simples no meu aniversário de 15 anos.”
Adriana alinhou para sua primeira corrida naquela mesma semana. Havia poucas mulheres na corrida. A bike era grande para Adriana, com pneus bem finos e sem suspensão, claro. Sem luvas ou capacete, o jeito foi emprestar para poder largar.
“Lembro a sensação de um pouquinho de medo no trecho de downhill, mas eu soltei os freios e a sensação de liberdade foi maravilhosa! Terminei a corrida em terceira. Na escola, eu gostava de educação física, mas depois de uma corrida de mountain bike eu foquei somente na bike. Eu não queria apenas pedalar, eu queria mesmo era competir e vencer”, conta.
“O grande momento de minha carreira foi disputar os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. Fui escolhida pelo COB e representar meu país significou muito para mim. Corri sete Campeonatos Mundiais e outra edição dos Jogos Pan-Americanos, mas Winnipeg foi realmente especial”, lembra.
Depois de uma bela carreira profissional, após terminar o curso de Educação Física, Adriana seguiu o curso natural da profissão e se tornou treinadora.
“Quero devolver alguma coisa para o esporte e estou iniciando uma escolinha de mountain bike para crianças. Quero mostrar para eles, desde novinhos, o quanto é possível melhorar na vida quando se aprende a lidar com os desafios do esporte.”
Em sua assessoria desportiva, Adriana também treina adultos, homens e mulheres, com idades que variam de 30 a 60 anos. Todos são amadores que têm que adequar os horários de treinos com os compromissos de trabalho e de família.
Os anos de competição profissional já se foram, mas Adriana está longe de se afastar do esporte. Pelo contrário, ela segue sua rotina de treinamentos com o foco principal em provas de mountain bike por etapas e quer conquistar o título de Campeã Mundial Master.
“Pretendo competir até quando eu tiver 80 anos”, diverte-se. “Aí então eu poderei curtir um pouco de cicloturismo.”.
A mensagem de Adriana Nascimento é clara para todas as garotas e mulheres: “O mountain bike deixa a mulher mais bonita e feliz. Muito mais do que uma simples atividade física, o mountain bike fortalece a alma.”.