16 março 2012

Zona Sul de MTB Maratona neste domingo em Boqueirão

As atenções do Mountain Bike voltam-se para a II etapa do Campeonato Zona Sul de MTB Maratona que acontecerá neste domingo, dia 18 de março, na localidade de Boqueirão, em São Lourenço do Sul.

A promoção é da União Lourenciana de Ciclistas, com o apoio da Associação de Moradores, Prefeitura Municipal e Polícia Rodoviária Estadual. 

A largada será ás 09h em frente a sede da Associação, com DOZE categorias em disputa e todas com premiação até o décimo colocado. 

No sábado à noite, além do alojamento, a ULC oferecerá um jantar de confraternização aos presentes, e o circuito teve várias mudanças com relação aos anos anteriores, com circuitos de 56, 40 e 24 kms, conforme limite técnico das categorias. 


Uma ótima prova aos organizadores e à todos os ciclistas participantes!!!

Relato de um "AUDAXioso"

   Tem coisas que a vida nos proporciona somente quando colocamos a cara a tapa, exemplo disso é a felicidade da galera que pedala, seja em nossos grupos, ou eventos relacionados a pedal, já que quando organizamos algo, realizamos com o desejo de que fosse um evento em que nós estivéssemos participando, fazendo com que os participantes voltem para casa, com a cabeça em dia, sem stress para recomeçar a semana com a alma leve pós-pedalada. Exemplo disso foi o emocionante relato que o ciclista porto alegrense, Carlos Polesello, participante do brevet de 200 km's, realizado pelo Clube Audax Bagé enviou para um dos blog's mais acessados e bem escritos do Brasil, relacionados ao tema Audax, Bikes do Andarilho, de Roberto Furtado. Leia o texto abaixo:

Revendo o vídeo da Sociedade Audax, “O verdadeiro significado do Audax” me deparei com o depoimento do ciclista de Bento Gonçalves – Rodrigo Cortese que disse com grande sabedoria - “Quem fez a primeira vez não para mais”. Digamos que eu me enquadre bem neste pensamento, pois em 2006 o ciclista então desconhecido, Daniel Serafin chegou em mim numa noite pedalando na Av. Sertório em Porto Alegre e perguntou ? “Você sabe o que é Audax”.  Bom, a partir daí eu não consegui mais parar. Alem dos Audax de Porto Alegre, pedalei 7 em Santa Cruz do Sul, 2 em Caxias do Sul, 1 em Lajeado e neste mês tive o prazer de pedalar em Bagé. Cidade distante 375 Km da capital, torna-se um pouco inviável para ir lá pedalar. Mas minha vontade e curiosidade de conhecer o local, fez com que tive o pensamento fixo em ir. Fui recompensado com um dos melhores dentre os 26 que já tinha feito. Por que melhor ? Bem, o pessoal da organização e da cidade são muito atenciosos e bem organizados. Somando a isso um trajeto bem seletivo mesclando, subidas, decidas, retas, curvas e tudo de bom para um Audax não ser monótono. Com uma temperatura quente e céu super azul, completou o espetáculo. Melhor seria se tivesse mais ciclistas de Porto Alegre, porque foram poucos da capital e região metropolitana. Estávamos em 2 de Porto Alegre e 1 de Canoas. Mais 1 de Vera Cruz e outro de Santa Cruz do Sul, os demais poderíamos dizer que são da região de Bagé.  Mesmo assim o pessoal de lá, ciclistas, organizadores, colaboradores ficaram satisfeitos, o que foi bem comemorado no fim com um belo encontro numa excelente loja de conveniência com um atendimento do proprietário e funcionários muito bem instruídos e prestativos. Até o conhecido e de poucas palavras Udo se surpreendeu e fez este comentário – “Isso é que falta para os outros organizadores, uma confraternização de todos juntos com os familiares e amigos”. Para os amigos de Bagé deixo uma frase plagiada de um já falecido político gaucho que sintetiza o que senti neste Audax – “Foi um privilégio ter estado com vocês.

Carlos Polesello

Vídeo comentado: 

  

1,5 m do ciclista é lei!!!!

  O artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que protege os ciclistas contra as "finas" de automóveis, e cujo descumprimento já vitimou tantos ciclistas, embora exista e esteja presente em um código federal e não é fiscalizado. Seus infratores não são punidos. 
  Amigo motorista, veja neste vídeo de autoria do grupo CicloLiga, como cumprir o artigo 201 é fácil e simples para qualquer motorista com bom senso e respeito. Veja também quais são as "consequências" do não cumprimento da lei. 


BMX brasileiro rumo às olimpíadas de Londres


Foto do dia...

Bicicleta.... UMA ÓTIMA IDÉIA!!!


Pedalando contra a maré?


  Muitas pessoas ainda tem o hábito de pedalar na contramão, mesmo não sendo uma prática recomendada por apresentar um grande risco à segurança no trânsito e, principalmente, um risco de vida para o próprio ciclista.
Veja abaixo o excelente texto do site Vá de Bike, que justifica esta recomendação:
Não é mais rápido: Ao contrário da crença polular, ciclistas que se integram ao fluxo normal de veículos chegam mais depressa ao destino. Quando você entra na contramão tem que parar ou diminuir o ritmo a todo instante (pelos motivos expostos nos itens abaixo), enquanto integrado ao fluxo de veículos você desenvolve velocidades maiores (principalmente considerando-se a velocidade média, que é o que determina a duração do trajeto) (1).
Não é mais seguro: A maneira mais segura de pedalar no trânsito é fazer parte dele De acordo com estudos científicos sobre colisões, têm cerca de cinco vezes menos chances de colisão que ciclistas que fazem suas próprias regras em vez de se integrar às que já valem aos demais veículos (J. Forester; Effective Cycling. Cambridge, MA, MIT Press, 1993) (1). Segundo Bruce Mackey, diretor de segurança para Bicicletas em Nevada, 25% dos acidentes com ciclistas nos EUA resultam de ciclistas pedalando na contramão (6).
Não há tempo de reação: Mais de 50% dos acidentes são de responsabilidade do próprio ciclista (2) – alguns citam 90% (5) – e em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira (2). Você tem a sensação psicológica de que está mantendo a situação sob controle, quando na verdade NÃO ESTÁ. Se você vê um carro desgovernado vindo na sua direção, não dá tempo de desviar dele, principalmente porque suas velocidades estarão potencializadas, ou seja: a velocidade com a qual o carro se aproxima de você é a sua somada à dele. Um carro a 60km/h com você a 20 estará chegando a você a 80km/h. Se vocês estivessem na mesma direção, ele chegaria a você com metade dessa velocidade: 40km/h. Com o bom uso de um espelho e de seus ouvidos, você tem o dobro do tempo de reação. O carro também tem esse tempo e é mais importante o carro desviar de você do que você desviar dele, porque ele consegue desviar melhor. Você não consegue jogar sua bicicleta cinco metros para o lado em um segundo, mas o carro pode fazer isso se houver tempo suficiente.
Em caso de colisão, os danos ao seu corpo serão bem maiores: Pelo mesmo motivo do item anterior (soma de velocidades), se você bater de frente com o carro vai sofrer muito mais. E ainda há um agravante, a inércia. Se você está indo no mesmo sentido do carro, ele vai pegar primeiro sua roda traseira e você sairá voando por cima do guidão devido à inércia – era seu movimento anterior, a bicicleta foi agarrada pelo carro e você continuou – ou devido à transmissão de energia cinética – o carro colidiu com a bicicleta, transferiu parte do movimento para ela e conseqüentemente para seu corpo; quando a bicicleta parar uma fração de segundo depois porque a roda de trás não gira mais, seu corpo sairá para a frente com o movimento transferido. Melhor voar por cima da bicicleta em direção, provavelmente, ao asfalto livre e estacionário, do que se chocar com um parabrisa ou capô que além de estar a um metro de você no momento da colisão ainda vem em sua direção, com a força de impacto de várias toneladas.
É mais difícil evitar a colisão: Andar na contramão é chegar nos carros mais depressa (3). Trafegando em direções opostas, tanto você como o motorista precisam parar totalmente para evitar uma colisão frontal. Trafegando no mesmo sentido, o motorista precisa apenas diminuir a velocidade para evitar a colisão, tendo muito mais tempo para reagir (1).
Você surpreende os carros: Como você chega mais rápido nos carros, você os pega de surpresa. Principalmente em curvas à direita: o motorista está fazendo a curva quando de repente aparece você vindo na direção dele. Não há tempo de reação, ele não consegue frear, não pode ir para a esquerda porque há outros carros, na direita tem um carro parado. Você também não pode se jogar para a calçada, há carros parados. O que acontece? Se vocês estivessem no mesmo sentido, ele teria bem mais tempo para reagir, talvez até o dobro, e poderia apenas diminuir a velocidade para evitar a colisão. Um carro não estanca imediatamente, mesmo que o motorista queira, se esforce e tenha um freio ABS com pneus bons.
Os motoristas não te vêem nos cruzamentos: 95% dos acidentes com bicicletas acontecem em cruzamentos (2). Quando um carro entra num cruzamento, ele olha apenas para o lado do qual os carros vêm! Imagine um carro entrando numa avenida. Para que lado ele olha? Para a esquerda. Não vem carro, ele entra. Nisso você está chegando com sua bicicleta e ele te pega de frente (1). Não tem buzininha que resolva isso.