20 março 2012

Hotel conceito incentiva o uso da bicicleta


 
O “Urban Hotel”, desenvolvido por designers taiwaneses, é o projeto de um hotel sustentável movido a energia solar e cinética. Suas credenciais verdes não param por aí, o prédio possui também sistema de reciclagem de água da chuva e incentiva o uso da bike.
O empreendimento foi criado para turistas que ficam hospedados por pouco tempo e que querem ficar em lugares ambientalmente corretos.
Cada quarto tem uma bicicleta para ajudar os visitantes explorar a cidade. O interessante do projeto é que há um slot [fenda conectora] específico, na sala - para colocar a bike e o hóspede ainda pode usá-la para fazer exercício. A energia cinética armazenada na bicicleta é convertida em energia elétrica e ajuda a funcionar aparelhos de pequena potência e luzes.
Incentivos são dados para a geração de energia em excesso, que é deduzida a partir do custo do quarto. Assim, o aluguel do espaço pode chegar a ser gratuito. Aparentemente, toda a distância percorrida nas pedaladas são convertidas em economia de energia e podem ser resgatadas no aluguel do quarto.
O projeto foi feito para combinar as diretrizes do planejamento urbano da cidade. Portanto, o hotel é localizado próximo a locais convenientes como parques, o que oferece uma perspectiva única da cidade, diferente dos hotéis comuns.
Cada “Urban Hotel” oferece quatro quartos e banheiro. Os visitantes fazem o check in na prefeitura onde recebem o cartão de entrada do quarto, que também serve como cartão de transporte na cidade. Com informações do Yanko Design.


 Quarto. | Imagem: YankoDesign
 

 Slot onde conecta a bicicleta. A energia cinética armazenada na bikeé convertida em energia elétrica. | Imagem: YankoDesign
 

 Reciclagem de água da chuva e captação de energia solar. | Imagem: YankoDesign
 
Fonte: CicloVivo

É tão simples... 1,5m...

  Não precisa utilizar uma trena ou outro aparelho para medição, é tão simples não tirar uma "fina" de um ciclista.

Cidadão honrado com 51 pontos na CNH?


O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, que atropelou e matou um ciclista no último sábado, possui 51 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mais que o dobro do limite permitido pela legislação de trânsito brasileira.
A informação foi divulgada peloJornal Nacional, da TV Globo, que apurou junto ao Detran-RJ que o jovem, de 20 anos, já foi multado nove vezes por excesso de velocidade.
Reprodução / Merdeces SLR McLaren, dirigida por Thor Batista, após acidente que matou um ciclista.  
O acidente ocorreu por volta das 7h30 na rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Thor dirigia uma Merdeces SLR McLaren, de R$ 2,7 milhões, equipado com motor V8 que chega a 384,76 km/h e a tem uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos.
A vítima, que estava em uma bicicleta, era o ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos. Segundo a família da vítima, ele trafegava pelo acostamento -- o que estaria de acordo com o previsto no artigo 58 do CTB -- quando foi atingido.
Na tarde dessa segunda-feira, o empresário Eike Bastista, dono da maior fortuna do Brasil, publicou no Twitter uma nota culpando o ciclista pelo acidente. "A imprudência do ciclista podia ter causado três mortes", disse.
O empresário ainda afirmou que Thor "fez tudo o que um cidadão honrado tem a obrigação de fazer: prestou socorro, depôs, assinou e fez o teste do bafômetro". Segundo a Polícia, o resultado deu negativo para a ingestão de álcool.
Segundo a tia da vítima (sua mãe de criação), Wanderson teve um braço e uma perna decepados e o tórax aberto com o impacto.
O carro que causou o acidente não foi apreendido pela perícia, o veículo foi recolhido pelo advogado da família Batista, que teria se comprometido "a não alterar a estrutura do automóvel".
Tem coisas no Brasil, que o dinheiro compra, carros caros, pontos na carteira, vidas... é de indignar!

Zona Sul de MTB Maratona

   Com coordenação e organização da União Lourenciana de Ciclistas, o distrito de Boqueirão em São Lourenço do Sul recebeu neste domingo, 18 de março, cerca de 100 atletas para participarem da 2ª etapa do Campeonato Zona Sul de Mountain Bike Maratona 2012. Entre eles, alguns bageenses, confira abaixo suas classificações:

Categoria Elite
Tiago Ramos (Capincho) - 5º colocado

Categoria Sênior B
Paulo Roberto Regert (Xuxa) - 1º colocado


   Os atletas bageenses participam em conjunto com a Equipe Bike Mania/Apeci, do município vizinho, Dom Pedrito, e já estão contando os dias para a próxima etapa no mês de abril. Confira também a colocação dos demais atletas da equipe no link.

 

 

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Comer, beber, pedalar...

... foi o destaque na coluna Vida Útil, da Revista Época da semana passada, edição nº 721, com excelentes dicas de passeios turísticos utilizando as "magrelas" para conhecer belas paisagens da França, Itália, Turquia e Holanda.

Confira na matéria abaixo, ou acesse o link original.

FORÇA NO PEDAL Grupo de ciclistas na Toscana (Itália), um dos trajetos mais desafiadores para quem viaja  de bicicleta  (Foto: divulgação)

BEBÊ A BORDO Sofia (abaixo), que tinha 18 meses quando viajou pela Provença na bicicleta da mãe (acima). Cada roteiro pode ser personalizado  (Foto: divulgação)
BEBÊ A BORDO Sofia (abaixo), que tinha 18 meses quando viajou pela Provença na bicicleta da mãe (acima). Cada roteiro pode ser personalizado (Foto: divulgação)  


Sofia contava apenas com um ano e meio de vida quando desbravou os caminhos da Provença, no sul da França. Ela mal sabia andar e, mesmo assim, percorreu os quase 200 quilômetros do trajeto em cima de uma bicicleta. Ou melhor, numa espécie de trenó atracado à bike que seus pais pedalavam. Em 2011, sua família escolheu a paisagem provençal para uma semana de férias planejadas sob medida, visitando vilarejos, castelos e campos de lavanda que fizeram a fama da região. Dominada por áreas de planície, a Provença é um dos destinos de sonho para quem se dispõe a viajar pedalando. Ali, antigas estradas de ferro foram adaptadas para receber apenas ciclistas. Limburgo (Holanda), Toscana (Itália) e Capadócia (Turquia) são outros roteiros em alta de abril a setembro.
Sofia (Foto: divulgação)
“A Provença é um dos destinos pioneiros do cicloturimo”, diz Adriana Kroehne, de 43 anos. Ela fez sua primeira viagem por lá há 11 anos. Na ocasião, trabalhava com produção de eventos corporativos. “A experiência de viajar pedalando transformou minha vida.” Tanto que, em 2006, depois de ter completado cinco roteiros ciclísticos pela Europa, ela comprou uma parte da Bike Expedition, empresa fundada por um ex-namorado. Hoje, Adriana comanda sozinha a agência, que organiza passeios para grupos de brasileiros – como a família da pequena Sofia, que viajou com os pais, a avó e os tios. No ano passado, 23 grupos de turistas saíram do Brasil dispostos a pedalar na Europa. Neste ano, serão 30. “Para mim, é a melhor forma de viajar”, diz Vera Aronis, de 51 anos. Ela já pedalou por roteiros na França, Itália e Argentina. “É uma forma de conhecer novos lugares e fazer esporte ao mesmo tempo”, afirma. “Para quem não tiver preparo físico necessário, é só colocar a bicicleta na van e seguir o grupo sem fazer esforço algum.”
Compreender o próprio nível de condicionamento é obrigatório para quem se aventura a pedalar. Embora o ritmo seja quase sempre moderado, já que os roteiros não são pensados para atletas, há trajetos desafiadores, com aclives a vencer. “Já houve casos em que a pessoa insistiu em pedalar numa subida íngrime, mesmo sem ter condições, e logo percebeu que seria impossível”, diz o francês Gilles Chaton. Formado em educação física, ele já conduziu vários grupos de brasileiros em expedições ciclísticas pela Europa. Para quem não está acostumado a pedalar no dia a dia, a recomendação é que o preparo comece dois meses antes do embarque. “Aulas de spinning são excelentes”, diz Adriana. Spinning é a prática com bicicletas estacionárias nas academias.
Outra sensação que costuma surpreender quem pedala até 240 quilômetros numa semana é a capacidade de superar os próprios limites. Gente que imaginava ser incapaz de vencer 20 quilômetros num dia vibra ao ver que é capaz de pedalar o dobro dessa distância, sem ficar com a língua de fora. Claro que as paisagens são uma motivação especial. Para a maioria, a recompensa está mesmo na comida e na bebida dos restaurantes e hotéis que integram cada roteiro. “Come-se bem, bebe-se bem, e não é preciso nem levar dinheiro. Está tudo pago”, diz Vera. Depois de um dia pedalando na Toscana, nada como abrir uma bela garrafa de chianti para celebrar mais uma etapa vencida.
Quatro roteiros para percorrer no pedal
França, Itália, Holanda e Turquia são os destinos mais procurados pelos cicloturistas de abril a setembro