No Dia Mundial do Meio Ambiente segue esta matéria especial sobre a geração sustentável de energia. Pode parecer complicado falar sobre isso, mas pelo contrário: criatividade não falta nos projetos que propalam o tema. Prova disso é um pequeno hotel na Dinamarca que oferece hospedagem e comida de graça. Quer dizer, quase de graça. Você não precisa pagar com dinheiro, mas em troca deve pedalar uma bicicleta elétrica. Isso mesmo!
A bike está ligada a um gerador e para gerar 10 watts de energia deve ser pedalada por apenas 15 minutinhos. É também o tempo suficiente para ganhar uma refeição do hotel. Já a hospedagem vai exigir um pouco mais de esforço. A energia produzida é armazenada em baterias e em seguida incorporada ao circuito elétrico do hotel.
Com os 10 watts, é possível alimentar um par de lâmpadas. Pode parecer pouco – e para abastecer o hotel bastam os 2.500 m² de painéis solares que cobrem a fachada principal do edifício -, mas o objetivo principal é que os hóspedes do Crowne Plaza Copenhagen Towers se sensibilizem com as questões ambientais e tomem consciência da importância da utilização de energias renováveis.
Então, vamos lá! Já que estamos em uma semana especial, vamos entender direito: qual é mesmo a importância da energia renovável? Como pedalar uma bicicleta pode ajudar o meio ambiente? Entre as muitas razões, o planeta atualmente está na palma da mão dos combustíveis fósseis, que fornecem mais de 85% da energia que utilizamos. O problema é simples: carvão, petróleo e gás natural são esgotáveis e emitem muito CO2, que contribui para o aquecimento global.
Mesmo que o assunto não seja as mudanças climáticas, as energias renováveis continuam sendo a melhor opção: promovem o desenvolvimento local e o fortalecimento da autoconfiança econômica, uma vez que são muito mais baratas do que as tradicionais. Enquanto a Iniciativa Empregos Verdes mostra que a economia verde pode criar 60 milhões de empregos no mundo, a Organização das Nações Unidas aponta que o modelo é, ainda, um modo de aumentar o controle e a administração da própria comunidade sobre os recursos locais, criando segurança econômica. Nada mal, não?
